23 outubro, 2007

Uma história a reter

Ontem jantámos com o director das operações aqui em Cochin. Uma boa refeição de comida indiana, sempre agradável quando auxiliados por locais na escolha do menu!

Enfim, adiante! Já com uma relação de mais de uma semana a dialogarmos diariamente, decidiu abrir-se e contou uma história pessoal digna de ficar registada. Eu resolvi dar-vos a conhecer um pouco do Homem!

A história tem início a 25 de Dezembro de 2005, com o devastador tsunami que assolou a Indonésia. Para muitos, eu inclusivé, tinha sido isso: Indonésia! Mas não somente, o dito passou igualmente no sul da India, deixando rasto de morte e destruição. Era altura festiva, e a família é o valor que mais alto se levanta. Este homem, Suresh de seu nome, decidiu propor à mulher e aos filhos, ausentar-se para se dirigir a sul, e ajudar nas buscas, nos salvamentos, e na reconstrução. Ali ficou de 2 a 3 semanas, o suficiente para lhe passarem pelas mãos dezenas ou centenas de cadávares. Foram horas e dias a arrastar corpos que apenas estavam no local errado, na hora errada.

Como se não bastasse, podia piorar. Ao longo da sua estadia na região assolada, Suresh esteve perto de adoptar um menino, menino esse que perdera toda a familia e de quem se tinha aproximado e ganho a confiança. Era já uma “relação especial” diz Suresh, “como se fosse meu filho”. Até aqui tudo bem. Mas, há sempre quem procure sair beneficiado e fazer lucro da desgraça alheia. Passa-se o mesmo em qualquer guerra por esse mundo fora. Neste caso em particular, mal Suresh tentou dar caminho aos papei da adopção, de imediato surgiram variadíssimas pessoas fazendo-se passar por pais, irmãos, tios e afins. O processo estagnou, até que morreu.

A moral da história eu deixo nas vossas mãos. Digo-vos que por pouco não soltei uma lágrima ao ouvi-la...

1 comentário:

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